“O anel da tartaruga”, uma história de César Obeid, foi a inspiração para que os alunos do 1º ano pudessem pensar um pouco mais sobre como os animais, as plantas e o planeta são comprometidos quando não destinamos o que produzimos de lixo ao local adequado. O silêncio ao ouvirem a narrativa perpetuou pela sala. Parecia que estavam sentindo a tristeza da tartaruga afetada por uma garrafa PET!

Para saber mais sobre os malefícios do descarte incorreto do lixo, fomos ao laboratório e os pequenos cientistas investigaram e buscaram informações em quatro estações preparadas intencionalmente.

Na primeira, com livros, folha e lápis, os alunos foram incentivados a buscar palavras-chaves nos livros que combinassem com o objeto de estudo. Numa próxima, materiais diversos provocavam os pequenos a pensarem na característica dos materiais e a importância da coleta seletiva. Na terceira estação, um recipiente transparente com terra representou a natureza. Nele, os alunos colocaram objetos de papel, plástico, vidro, metal e orgânico e, com o passar do tempo, vamos observar o que acontecerá com os materiais.

E por último, terra com adubo orgânico foi colocada na lente do microscópio para que notassem sua composição. Várias foram as colocações dos alunos durante a investigação.

“Vai demorar mais de um século para o metal e o vidro saírem da natureza. O papel demora menos, pois ele já é feito da árvore.”

“Nós temos que reciclar para o lixo não ir parar no mar.”

“O lixo orgânico faz bem para as plantas. Ele vira adubo.”

“Por que o homem joga lixo na natureza?”

“Como podemos ajudar para que o planeta não vire um lixo?”

Diante de uma prática concreta e significativa, as crianças lançaram saberes e teorias provisórias sobre temas tão relevantes na sociedade, além de refletirem e questionarem sobre a atuação do homem perante à natureza.

Maria Cristina Costa, professora do 1º ano B e E

Érica Maria da Silva, assistente de classe