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Conflitos e diálogos: uma relação importante!

Conflitos e diálogos: uma relação importante!

É na relação com o outro que as crianças aprendem a defender seus pontos de vistas, a terem escuta atenta, enfrentar desafios e resolver conflitos. Dialogar é uma habilidade construída ao longo do tempo. No entanto, é preciso intencionalidade pedagógica para garantir um espaço onde isto aconteça!

Foi pensando nisso, na importância da convivência e na ampliação da relação interpessoal para o desenvolvimento integral da criança que, durante o ano de 2021, os alunos do 2º ano terão a oportunidade de, em diferentes momentos (como as assembleias e reflexão sobre situações reais), perceberem o diálogo como ferramenta fundamental para resolver diferentes situações e até conflitos, de maneira pacífica.

Para uma criança de 7 anos, por exemplo, tentar convencer o colega que sua ideia para o brincar pode valer a pena, depende de energia e de argumentos que poderão ser decisivos, o que também estimula a reflexão e a busca de alternativas para as diferentes situações do cotidiano. Foi o que aconteceu com Gabriela Fernandes do 2º D ao refletir sobre os conflitos que já teve no ambiente escolar:

“De vez em quando eu penso deste jeito… Se ela está falando de uma brincadeira que dá para misturar com a brincadeira que eu quero brincar, pra que ter conflito? A gente mistura tudo!”

Lidar com conflitos, por exemplo, que aparecem no cotidiano escolar e familiar não é nada simples e demanda um aprendizado. Evolve empatia, escuta atenta e arriscar-se. Nem sempre as crianças conseguem encontrar o equilíbrio entre o negociar, explicar, se fazer entender e ceder. É neste momento que o papel do adulto (professor ou pais) é fundamental para ajudar a refletir e buscar soluções que atendam a todos, provocando nos pequenos escolhas mais serenas, felizes e pacíficas.

“Eu tinha medo que a minha irmã mais velha brigasse comigo. Ela era diferente. Eu sou a irmã menor e não entendia os motivos dela. A minha mãe sempre fala que só resolve conversando. Então, eu e a minha mãe resolvemos conversar com ela. Agora ela está mais calma depois que a gente conversou.
Laura Meyer, 2º ano D

Mas nem sempre as coisas saem como esperado e entender as emoções que envolvem este momento também são uma maneira de se perceber na relação, buscando alternativas de resolução. Lucas Oliveira (2º ano F) relatou que em algumas situações fica “muito nervoso e não escuto o que o outro quer falar”.

E o que fazer com isso? Para alguns, a solução é simples:

“Eu já consegui resolver um conflito conversando. Quando fico nervoso, às vezes eu brigo. Mas a gente precisa se acalmar para conversar.”
Arthur Mantovani, 2º ano D

“Basta respirar fundo, contar até 10, se acalmar e tentar resolver. E se não der certo, é só chamar alguém para ajudar.”
Lorena Ruiz, 2º ano F

Que tal aprendermos com eles? Vamos tentar?

Professora Alessandra Fujie

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