Nossos alunos do 6° ao 8° ano se reuniram no início de setembro para uma reflexão sobre o que significa ser cidadão em nosso tempo. Um momento para pensarmos sobre o país em que vivemos e, principalmente, sobre o papel que cada um de nós desempenha nele, afinal, uma sociedade se torna justa quando todas as vozes são valorizadas, quando as diferenças são respeitadas e quando as oportunidades alcançam a todos, e não apenas a alguns. É por meio da busca pela equidade que construímos uma comunidade de fato, na qual todos se sentem incluídos e pertencentes.

Esses valores não estão distantes da nossa realidade. Eles começam aqui, dentro da escola. No Emilie, ao participarmos de projetos sociais, conseguimos perceber que o exercício pleno da democracia se dá na prática e que a equidade se constrói por meio de ações concretas de solidariedade. Mesmo que pareçam pequenas diante dos grandes desafios do país, essas iniciativas dão vida a conceitos como justiça e responsabilidade coletiva, já que um país só é verdadeiramente livre e soberano quando sua população se envolve ativamente na construção do bem comum.

Ser cidadão é ter acesso a todos os direitos, mas também é reconhecer que eles só ganham sentido quando compartilhados. Não basta reivindicá-los para si: é preciso lutar para que cheguem a todos. Esta reflexão é um convite à ação, um chamado para sermos cidadãos conscientes, corajosos e solidários. Que cada gesto, cada escolha e cada projeto revelem nossa capacidade de transformar a realidade.

Compreender que nosso território – das calçadas do bairro às grandes cidades – é fruto da presença e da dedicação de cada um de nós é também compreender o sentido mais profundo da cidadania. Cada atitude, ainda que singela, reverbera no coletivo e ajuda a tecer o tecido da vida comum.

Partilhamos exemplos vivos dessa construção. Nossos alunos, por meio de projetos que unem conhecimento, solidariedade e compromisso, mostram que a cidadania não é apenas ideia, mas prática; não é apenas sonho, mas ação capaz de transformar a realidade e abrir caminhos para um futuro mais justo.

Professores Gustavo Martins e Luciana Souza